O governo Lula fez uma série de atos nesta quarta-feira (8) para marcar os dois anos dos ataques golpistas de 8 de Janeiro. O presidente apresentou obras de arte restauradas, liderou uma cerimônia com discursos de autoridades em defesa da democracia e participou de um abraço simbólico na praça dos Três Poderes.
Lula defendeu a punição dos bolsonaristas envolvidos nos ataques. “Hoje é dia de dizer ‘ainda estamos aqui’. Estamos aqui para dizer que estamos vivos, que a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas”, afirmou.
Na cerimônia, estavam quase todos os ministros do governo, ministros do Supremo Tribunal Federal, parlamentares, governadores aliados e os chefes das Forças Armadas. Os chefes dos outros Poderes não foram; o governo vinha tentando evitar o esvaziamento político dos atos, para que não ficassem associados só à esquerda. Em cerimônia no STF, o ministro Alexandre de Moraes mandou recados às big techs e defendeu a regulação das redes.
O Café da Manhã desta quinta-feira (9) analisa como o governo Lula e os bolsonaristas tratam o 8 de Janeiro dois anos depois dos ataques e os impactos da data para a democracia brasileira. O entrevistado é o cientista social Jonas Medeiros, diretor de pesquisa do Centro para Imaginação Crítica do Cebrap.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laura Lewer e Paola Ferreira Rosa. A edição de som é de Thomé Granemann.
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