Grupo que reúne partidos latino-americanos de esquerda, o Foro de São Paulo realizava um “Festival Mundial Internacional Antifascista” em Caracas no momento em que foi divulgada a notícia de que a líder opositora Maria Corina Machado teria sido presa pela ditadura venezuelana. No comando das discussões estava a petista Mônica Valente, secretária-executiva da entidade.
“O trabalho de 2025 começou! Reunião do grupo de trabalho, debatendo os problemas do nosso continente e buscando ações para reforçar nossas forças neste espaço de luta e resistência”, diz mensagem postada pelo Foro no X poucos minutos após a notícia da prisão de Corina.
O Partido Socialista Unido da Venezuela, legenda do ditador Nicolás Maduro, é um dos integrantes mais influentes do Foro, ao lado do PT, da Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua e do Partido Comunista de Cuba.
Apesar das críticas do governo Lula a Maduro, o apoio de parte do PT ao regime venezuelano se mantém intacto.
Como mostrou a Folha, o PT enviou quatro pessoas para o evento do Foro e a posse de Maduro: além de Valente, estão no país Camila Moreno e Vera Lúcia Barbosa, membros da executiva nacional da sigla, e Valter Pomar, diretor de cooperação internacional da Fundação Perseu Abramo.
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