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Lula não é relevante na negociação para o fim da guerra



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quarta-feira (22) que o presidente Lula (PT) não é mais um “player” relevante nas negociações para o fim da guerra. Para Zelensky, o “o trem do Brasil já passou”.

“Hoje eu acho que o trem do Brasil, para ser sincero, passou. Falei com Lula, nos encontramos e pedi que ele fosse um parceiro para acabar com a guerra. Agora ele não é mais um ‘player’. Ele também não será um ‘player’ para Trump”, disse o presidente ucraniano ao responder a repórter Bianca Rothier, da TV Globo.

Zelensky está em em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. A Rússia invadiu o território ucraniano em fevereiro de 2022. O petista tenta mediar o fim do conflito em uma articulação com a China. O plano de cessar-fogo para a região prevê uma conferência internacional com a participação de Rússia e Ucrânia.

Troca de farpas entre Zelensky e Lula

A crítica de Zelensky a Lula não é a primeira. Em agosto de 2024, o mandatário ucraniano afirmou que a alegada neutralidade do petista não é honesta com o país e nem mesmo com os próprios brasileiros.

“Isso é apenas retórica política. Não é uma fala honesta. Não é honesta nem conosco nem com o povo brasileiro. Porque todo mundo sabe quem iniciou essa guerra”, disse.

No mês seguinte, o líder ucraniano afirmou ainda que países como Brasil e China deveriam condenar atitudes colonialistas, como a da Rússia. “Temos que defender a Carta das Nações Unidas e garantir o nosso direito – o direito da Ucrânia – à integridade territorial e à soberania, tal como fazemos com qualquer outra nação”, frisou.

Lula rebateu e disse que se Zelensky “fosse esperto”, ele perceberia que a solução para a guerra na Ucrânia deve acontecer pela via diplomática e não pela via militar.

“Se ele [Zelensky] fosse esperto, ele diria que a resolução [para a guerra] é diplomática, não militar. Mas isso depende da capacidade de sentar e conversar, ouvir o contrário e tentar chegar num acordo para que o povo ucraniano tenha sossego na vida. É isso”, afirmou o mandatário brasileiro.



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