As pesquisas de boca de urna indicam que haverá segundo turno no Equador entre o atual presidente, Daniel Noboa, e a opositora Luisa González, apadrinhada do ex-presidente socialista Rafael Correa. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, cerca de 83% dos 13 milhões de eleitores foram às urnas no país nas eleições de domingo, que transcorreu “com total normalidade”.
Na primeira pesquisa de boca de urna publicada após o final da eleição apontava, Noboa aparecia como vencedor com 50,2% dos votos. González, por sua vez, aparecia com 42,2%. Mas outras pesquisas divulgadas posteriormente não davam mais de 50% dos votos ao presidente. Para ser eleito em primeiro turno, um dos candidatos precisava obter 50%+1 ou 40% dos votos e uma diferença de pelo menos dez pontos sobre o adversário mais próximo. Se confirmado, o segundo turno no Equador acontecerá no dia 13 de abril.
As eleições deste domingo no Equador foram marcadas pelo forte esquema de segurança para que a violência registrada no último pleito, em 2023, não se repetisse. Na época, o pleito ficou marcado pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, morto a tiros em um ato de campanha na capital, Quito. As fronteiras do país foram fechadas, e só serão reabertas na segunda (10). Cerca de 100 mil integrantes da força pública vigiam os locais de votação. Durante o dia, um policial morreu e outro ficou ferido em um ataque armado na cidade portuária de Guayaquil, segundo a polícia.
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