Os advogados de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência na gestão de Jair Bolsonaro, entraram com duas ações nos EUA para tentar esclarecer a existência de registros que mostrariam a entrada dele no país ao final de 2022.
Os registros da imigração americana no estado da Flórida foram usados como argumento para que Martins tenha ficado preso durante seis meses no ano passado por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que alegou que ele poderia fugir.
Registros de geolocalização do celular dele e de gastos com cartões de crédito indicam que Martins nunca se ausentou do Brasil na ocasião, no entanto. Ele é um dos indiciados pela Polícia Federal no inquérito da suposta trama golpista.
Segundo os advogados de Martins, houve fraude no registro de entrada nos EUA.
No último dia 23 de janeiro, a defesa do ex-assessor enviou pedido judicial para que o Customs and Border Protection (CBP), a imigração americana, libere os registros históricos que constam de Martins, incluindo metadados sobre quem inseriu, editou ou removeu qualquer informação de todas as entradas e saídas dos EUA dele, mesmo antes de seu período no governo.
Também houve apresentação de uma “criminal complaint”, uma petição formal junto ao sistema judicial americano para a abertura de uma investigação criminal sobre o caso.
Os advogados de Martins já vinham fazendo esses pedidos informalmente, mas decidiram agora oficializá-los após a posse do presidente Donald Trump, visto como um aliados pelos bolsonaristas.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Deixe um comentário