A Polônia confirmou nesta quarta-feira (12) que os EUA retomaram o fornecimento de equipamento militar americano a partir do centro logístico polonês de Rzeszów para a Ucrânia após as negociações de paz entre os países na Arábia Saudita, na terça-feira (11).
A informação foi confirmada nesta manhã pelo ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski, que se encontrou nesta quarta-feira em Varsóvia com seu homólogo ucraniano, Andriy Sibiga, que chegou diretamente de Jedá, para informá-lo sobre os resultados das negociações.
O ministro polonês informou que “o fornecimento de armas (…) retornou aos níveis anteriores” na base aérea de Jasionka, em Rzeszów, onde a ajuda militar aliada à Ucrânia é recebida e distribuída.
O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Sibiga, por sua vez, ratificou a informação, que descreveu como “um resultado muito importante das deliberações desta terça-feira”.
“Esta é uma decisão muito importante, especialmente agora, para nossa defesa”, disse no encontro com o homólogo polonês.
A Polônia expressou “satisfação” com a nova proposta de interromper a guerra inicialmente por 30 dias. “Estamos satisfeitos com essas novas propostas e as novas ideias para impedir a agressão russa contra a Ucrânia”, enfatizou Sikorski, que recentemente conversou com o enviado especial dos EUA para a Ucrânia e a Rússia, general Keith Kellogg.
Kiev aceitou nesta terça-feira a proposta americana para uma trégua de 30 dias no conflito com a Rússia, e Washington anunciou a retomada da ajuda militar e de inteligência ao país invadido.
A Rússia disse nesta quarta-feira que aguarda “detalhes” da proposta americana, enquanto os EUA adiantaram que devem manter contatos com Moscou neste dia.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que espera “medidas fortes” contra a Rússia se o ditador Vladimir Putin não aceitar o cessar-fogo inicial de 30 dias.
“Medidas fortes em relação ao lado russo. É assim que eu entendo, que podemos contar com essas medidas fortes. Ainda não sei os detalhes, mas estamos falando sobre sanções e fortalecimento da Ucrânia”, disse Zelensky em entrevista coletiva em Kiev, nesta quarta-feira.
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