
O ditador da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (13) que apoia a ideia de uma trégua na guerra da Ucrânia, sugerida pelos EUA, mas antes disso precisa “discutir uma série de questões” com Washington.
Segundo o líder do Kremlin, para se chegar a um cessar-fogo seria necessário que os países discutissem “as causas profundas do conflito”. Putin elogiou a proposta americana, chamando-a de “ótima” e “correta”, mas apresentou uma lista de exigência para concretizar a iniciativa.
“A ideia em si é a certa, e nós definitivamente a apoiamos. Mas há questões que precisamos discutir, e acho que precisamos discuti-las com nossos colegas e parceiros americanos”, declarou Putin durante uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira.
Alguns pontos listados pelo ditador russo que tornariam a Rússia favorável a uma trégua seria discutir o futuro das forças militares ucranianas na região de Kursk, parte do território russo onde Kiev iniciou uma operação especial, e como ficaria o envio de armas de aliados para a Ucrânia nesse período de 30 dias.
“Como eles [ucranianos] vão usar esses 30 dias? Vão continuar a mobilização, a se armando? O que acontecerá em Kursk? Eles irão embora, devemos deixá-los ir embora após as atrocidades que cometeram?”, questionou.
Além disso, Putin afirmou que precisa ser informado sobre o monitoramento do cessar-fogo, quem estaria por trás dessa vigilância para garantir seu total cumprimento.
Durante a coletiva, o ditador voltou a defendeu que um cessar-fogo deve ter como objetivo “uma paz duradoura” e deve focar nas “causas raízes da crise”.
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