A redução da jornada de trabalho será um dos itens de destaque na manifestação das centrais sindicais marcada para o Dia do Trabalhador em São Paulo, em 1º de maio. Isso apesar da pressão de trabalhadores “uberizados” para que o fim da escala de trabalho 6×1 entre em pauta.
Segundo João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, existe uma confusão entre escala e jornada no debate sobre o 6×1.
“Seis por um não é jornada, é escala. Pode-se trabalhar 4 horas por dia e folgar um dia”, afirma ele. “Cabe ao movimento sindical esclarecer essa confusão”, diz.
Juruna afirma que a redução da jornada novamente será colocada como um item de negociação nas convenções coletivas.
“Historicamente, nossa força para reduzir a jornada passa pelas negociações coletivas, mobilizações e greves. Foi assim que conseguimos a redução de 48 para 44 semanais na luta sindical, direito que foi incorporado à legislação na Constituinte de 1988”, diz.
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