O Banco Mundial realiza um novo estudo no Brasil para estimar o custo econômico da homofobia. O projeto é realizado em parceria com um consórcio de organizações LGBTQIA+ brasileiras, liderado pelo Instituto Matizes e coom apoio do Instituto +Diversidade.
O objetivo é quantificar perdas de produtividade e renda decorrentes da discriminação, além de subsidiar a formulação de políticas públicas inclusivas voltadas à redução das desigualdades.
Uma das metas é verificar quanto o Estado deixa de arrecadar com a exclusão desse grupo, produzindo dados tão confiáveis quanto os da Pnad Contínua, pesquisa oficial do mercado de trabalho, divulgado pelo IBGE.
Um projeto similar já foi realizado na Macedônia do Norte e na Sérvia.
Para isso, o projeto conta com o apoio de um comitê consultivo, composto por especialistas do instituto de geografia e estatísticas, além do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ACNUDH (Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos), ministérios dos Direitos Humanos e do Trabalho e representantes do Conselho Nacional LGBTI+, além de organizações sociais.
A coleta de dados pelo país todo acontecerá até agosto deste ano e a previsão é que o resultado da pesquisa seja divulgado no primeiro semestre de 2026.
Com Stéfanie Rigamonti
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