Você e Humberto Carrão criaram clima para dar mais força à narrativa da novela, ao imaginário das pessoas? Não desmentiram logo o boato de namoro, né?
Humberto sempre foi discreto na vida pessoal. Eu também. Demorou para saberem que eu tinha terminado com o meu último namorado. Eu e Humberto tivemos um reencontro. Tínhamos trabalhado juntos em “A Lei do Amor”. Quando nos reencontramos, mais maduros, nos reconhecemos. É legal olhar e falar: “Caramba, que pessoa legal você se tornou”. É mágico. Amor genuíno. A gente não tá namorando. Existe, sim, um encantamento. Que bom que eu encontrei um parceiro que está alinhado com meus valores, meu ideal de mundo, que olha pra equipe com carinho e não só para o umbigo dele, que joga com você, que conversa sobre o futuro da novela, da TV, do cinema. A gente sonha junto, e as pessoas acabam torcendo. Agora, vamos ver se eles vão conseguir se acertar na novela. Ainda tem uma Maria de Fátima (Bella Campos) e um Renato (João Vicente de Castro) pela frente.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/N/B/WdOrD4TmKJ4byMAHsVlA/humberto-carrao-e-alice-wegmann..jpg)
Mas é chato não poder ter amigo homem que logo dizem que está namorando. Fora que se ficar desmentindo, vira refém disso.
Tive e tenho muitos amigos homens que olho com admiração e não com desilusão ou decepção tipo, “homem é tudo igual”. Carrão é esse menino legal, antenado com o mundo, que busca melhorar, faz terapia! Estou há um ano solteira. Aconteceu de sair, ficar com um cara, mas se for ficar dando satisfação sobre a minha vida toda.. Quero isso, não.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/2/0/5SJodFQbGRE4Ar6eYyEg/solange-e-renato.jpg)
- Perdeu o último episódio? Assista à entrevista de Debora Bloch no ‘Conversa vai, conversa vem’
- Carolina Dieckmann: ‘Não tenho mais tanto medo da crítica’
Dizem que mulheres heterossexuais estão no mapa da fome. Concorda? Tem a ver com o estaremos mais exigentes?
A gente está na miséria (risos). Vi vídeos engraçados sobre isso… Uma amiga ligando para a outra assim: “Amiga, ele faz terapia! Comprou flores pra mim”… Ah, jura? O básico. Está na hora de eles correrem atrás. Namorei muita gente legal. Um deles eu apresentei para uma amiga. Estão juntos há quatro anos. Tem essa ressignificação que podemos dar às relações amorosas quando elas terminam bem.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/Z/8/HA3kWpQ9GDM4hi20h6UA/gravacao.jpg)
O que acha das análises que apontam Afonso como “tóxico” travestido de “gente boa”?
O Afonso do passado gritava muito com a Solange, a gente via mais claramente esse lugar, que hoje é um pouco mais velado, fica na sonsice. Quando a gente faz uma novela obra aberta, sabe que tudo pode acontecer. A gente lê, vê a cena sendo feita, mas quando olhamos no ar, sentimos junto com o público. A traição com a Maria de Fátima, o comportamento dele enquanto Solange estava em Madri. Olhava para o Humberto e falava: “Sai, não quero falar com você, hoje estou muito chateada”. A gente brinca, assim. Defendo a minha personagem. Tem essa coisa de: “Não acredito que ele traiu ela com a Maria de Fátima?”. Mas a novela também está falando sobre um casal que não se comunica direito. Vejo a minha geração assim. É um debate: “Como a gente tá se relacionando hoje em dia?”
Deixe um comentário