Justin Bieber e seu ex-empresário, Scooter Braun, chegaram a um acordo de mais de US$ 30 milhões após uma disputa judicial financeira. O cantor de 31 anos concordou em pagar US$ 26 milhões a Braun como parte de um adiantamento que o cantor recebeu da AEG Presents para sua turnê “Justice”, de 2022.
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Hybe, a empresa de Braun, cobriu os custos quando a turnê foi cancelada, e a AEG Presents precisou recuperar o dinheiro, com Bieber concordando em reembolsar Braun e a HYBE em dia. No entanto, o cantor teria feito apenas um único pagamento.
Segundo a revista “People”, os dois acertaram as contas, e Bieber também pagará US$ 5,5 milhões adicionais, o que cobre metade dos US$ 11 milhões em comissões não pagas que ele devia a Braun, totalizando US$ 31,5 milhões. Eles encerraram o relacionamento de trabalho após mais de 15 anos.
O acordo foi noticiado pelo TMZ na última quinta-feira (1), véspera do dia em que Bieber lançaria seu sétimo álbum, “Swag”.
É o primeiro projeto musical do cantor a desde “Justice”, de 2021.
Uma fonte disse à revista “Rolling Stone” que Bieber encontrou ser seu “verdadeiro e autêntico eu” neste disco, lançado em 11 de julho.
Em 2023, a “People” já dava pistas do estremecimento da relação dos dois, noticiando que Bieber — pai de Jack Blues, de 10 meses, seu filho com Hailey Bieber — e Braun não se falavam “há meses” e que o músico estava gravando um novo álbum sem ele.
O acordo financeiro ocorre pouco mais de um mês depois de Braun — que descobriu Justin no YouTube no final dos anos 2000 e permaneceu envolvido em sua carreira até 2023 — compartilhar a posição da dupla, antes extremamente próxima.
“[Não é] a mesma coisa que era”, admitiu Braun durante um episódio do podcast “Diário”, em junho. “Trabalhamos juntos por tanto tempo e tivemos um sucesso extremo.”
Bieber e Braun — que também trabalhou com Ariana Grande e Demi Lovato antes de se aposentar da gestão musical em 2024 — foram mutuamente benéficos para a carreira um do outro por um tempo, mas Braun admitiu que seu cliente estava pronto para seguir em frente.
“Acho que você chega a um ponto, como homem, em que quer mostrar ao mundo que consegue fazer isso sozinho, e eu respeito completamente isso”, explicou. “Acho que, neste momento, é isso que ele está fazendo. E eu e todos da antiga equipe estamos torcendo por ele”.
Fãs atentos notaram que Bieber discretamente deixou de seguir Braun nas redes sociais em janeiro.
Embora o relacionamento deles tenha entrado em crise, Bieber defendeu Braun durante batalha do empresário com Taylor Swift, com quem ele também trabalhou.
Broun comprou as gravações master dela em 2019. Em seguida, Swift criou um projeto de regravações, batizado de “Taylor’s Version”, antes de anunciar que havia comprado de volta as próprias gravações no início deste ano.
Swift acusou Braun de “bullying incessante e manipulador” e de vender seu legado musical para alguém que, segundo ela, tentou “destruí-la”. A disputa se tornou um símbolo da luta dos artistas por direitos autorais e controle sobre suas próprias obras.
Na ocasião, Bieber foi às redes e disse: “Scooter te apoia desde os dias em que você gentilmente me deixou abrir para você!”, escreveu Bieber em uma publicação no Instagram de 2019, ao lado de uma foto antiga sua com Swift. “Então, você levar isso para as redes sociais e fazer as pessoas odiarem o Scooter não é justo.”

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