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BNDES e governo liberam créditos para afetadas por tarifaço



O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o governo federal lançaram, nesta sexta-feira (22), medidas de crédito emergencial no valor total de até R$ 30 bilhões para apoiar empresas brasileiras afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. O objetivo é preservar empregos e a produção nacional diante do impacto das tarifas, que podem chegar a 50% sobre produtos exportados.

A maior parte dos recursos será disponibilizada por meio do Plano Brasil Soberano. Dentro desse total, o BNDES destinará R$ 10 bilhões diretamente de suas linhas de crédito. A ação será baseada na experiência de apoio emergencial aplicada no Rio Grande do Sul em 2024.

Crédito emergencial priorizará micro, pequenas e médias empresas

O plano priorizará empresas que tenham registrado, no mínimo, 5% do faturamento total proveniente de exportações de produtos impactados pelo tarifaço. Para as quem tiveram mais de 20% do faturamento impactado poderão acessar linhas de financiamento em condições mais favoráveis.

O governo afirma que será dada atenção especial às micro, pequenas e médias empresas. “Nossa prioridade é para quem está sofrendo mais com as tarifas. Quem destina mais de 5% do faturamento aos Estados Unidos terá prioridade”, comentou o economista Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

Entre as linhas de crédito, estão opções para capital de giro e para diversificação de mercados. As empresas beneficiadas também deverão manter o número de empregados, com acompanhamento pelo eSocial. “Ninguém vai ficar para trás. Todos que tiveram impacto serão apoiados”, afirmou Mercadante.

Durante coletiva à imprensa, Mercadante não detalhou o número de empresas que deverão ser beneficiadas. Ele espera ter esses números até 8 de setembro, com os primeiros desembolsos a partir de 15 de setembro. “As primeiras aprovações serão das empresas com melhor classificação e relacionamento bancário”, comentou.

Para o BNDES, o enfrentamento às tarifas exigirá tratamento semelhante ao que ocorreu com o apoio às empresas gaúchas paralisadas após as enchentes no estado. “Agora não há paralisação das empresas, mas as tarifas retiram parte do faturamento delas no território nacional, principalmente para aquelas que exportam produtos aos Estados Unidos”, indicou.



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