
A Polícia Federal (PF) citou a Reag Investimentos na Operação Carbono Oculto. A investigação apura a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em atividades da economia formal, principalmente no setor de combustíveis. Entre os alvos estão grandes instituições da Avenida Faria Lima.
A Reag declarou colaborar integralmente com a Operação Carbono Oculto. Afirma confiar na Justiça e nega ligação com atividades ilícitas. Segundo a empresa, parte dos fundos citados nunca esteve sob sua administração. Nos casos em que atuou, sustenta que seguiu rigor técnico e transparência.
A companhia ressalta que todos os fundos em que prestou serviços foram liquidados ou renunciados meses atrás. Reforça ainda que não possui vínculo com negócios de clientes investigados.
O Banco Genial, a fintech BK Bank e a própria Reag aparecem na lista de empresas ligadas à gestão de fundos citados no esquema.
BK, Bankrow e Genial registram surpresa com a Operação Carbono Oculto
A BK afirmou em nota que foi surpreendida pela operação. “A instituição de pagamentos é devidamente autorizada, regulada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil e conduz todas as suas atividades com total transparência, observando rigorosos padrões de compliance”, declarou.
A Bankrow também registrou a surpresa. “Estamos ainda sem entender porque a Bankrow foi inserida na operação, já que é uma empresa auditada pelo Banco Central, com envio diário de todas movimentações; somente conseguiremos fornecer maiores informações depois que tivemos acesso aos autos, o que ainda não aconteceu.”
O banco Genial afirmou que tomou conhecimento da operação pela imprensa. “O Banco Genial sempre conduziu suas atividades com base nos mais elevados padrões de governança corporativa, ética e compliance regulatório, em estrita observância à legislação e regulamentação aplicáveis”, diz a nota do banco.

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