O advogado Sebastião Coelho, que representa o ex-assessor Filipe Martins no julgamento da denúncia sobre a suposta trama golpista, fará uma representação junto à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) por violação de suas prerrogativas.
Ele foi detido no início da sessão do STF, ao ter recusada sua entrada no plenário onde a Primeira Turma analisa o recebimento da denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República.
Coelho foi barrado por seguranças e gritou que a corte estava sendo “arbitrária”. Foi acusado de desacato pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso.
O advogado afirma que tinha garantida a sua presença pelo Estatuto da Advocacia, que menciona, no seu artigo 7º, que é direito do advogado ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais.
Ele também fará representações a Federação Interamericana de Advogados (FIA), Associação Internacional de Advogados (International Bar Association – IBA) e Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Embora a denúncia contra Martins só vá ser analisada posteriormente, o advogado pediu para acompanhar o julgamento da denúncia pelo fato de seu cliente ser citado nas acusações contra outros denunciados.
Ele afirma que entrou em contato com a corte nesta segunda-feira (24) comunicando o interesse de estar presente.
Ao ser detido, Coelho pediu a presença de um representante da OAB, mas foi liberado logo em seguida pelo presidente da turma, Cristiano Zanin.
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