Aliados de Edinho Silva no PT lembram que a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) deve sua eleição para comandar o partido, em 2019, em grande parte ao fato de ter sido bancada por Lula.
E que, por isso, não faz sentido ela ser contra a candidatura do ex-prefeito de Araraquara agora, que é apoiado pelo presidente.
Na época, havia um movimento interno na corrente dominante do partido para que Fernando Haddad assumisse o controle da legenda. Ele tinha ganhado força política no PT após a campanha presidencial de 2018, mesmo tendo perdido para Jair Bolsonaro.
Lula, que havia acabado de deixar a cadeia, defendeu Gleisi, que já era presidente desde 2017, em reconhecimento ao papel que ela teve ao comandar o partido no momento mais difícil de sua história.
Pesou também a campanha que ela articulou junto a movimentos sociais pela libertação do hoje presidente, que cumpria pena na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Nova ministra das Relações Institucionais, a petista hoje se opõe à candidatura de Edinho, que tem como maior trunfo justamente o fato de ser o preferido de Lula.
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