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Argentina diz que vai reforçar segurança na fronteira com o Brasil



O governo da Argentina, por meio da ministra da Segurança, Patricia Bullrich, anunciou nesta terça-feira (28) que intensificará os controles na fronteira com o Brasil, no estado de Misiones – que fica na divisa com o estado do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de ficar ao lado também do Paraguai, como parte do chamado Plano Güemes, estratégia que já estava em vigor na fronteira com a Bolívia e que visa combater o contrabando, o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas no país.

Segundo Bullrich, a região de Misiones é uma das mais sensíveis devido à facilidade de atravessar a fronteira, favorecendo crimes como contrabando e até mesmo ações de grupos criminosos.

“Este ano vamos ter toda a fronteira vigiada como queremos”, afirmou a ministra, destacando que o plano inclui o uso de tecnologias como drones adquiridos no governo de Mauricio Macri, que estavam subutilizados no último governo peronista de Alberto Fernández.

Segundo Bullrich, a presença da Gendarmeria será ampliada nas fronteiras do país e haverá uma integração de sistemas de vigilância tecnológica que permitirão monitorar as movimentações nesses locais de forma mais eficaz.

Bullrich enfatizou que essas ações buscam melhorar a segurança nas regiões fronteiriças e impedir que atividades ilícitas continuem prejudicando o país.

Além do reforço na segurança da região da tríplice fronteira, a Argentina também vai construir uma cerca de arame farpado de 200 metros no vilarejo de Aguas Blancas, localizado na província de Salta, na fronteira com a Bolívia. O objetivo do projeto é organizar o trânsito de pessoas, reforçar os controles migratórios e combater o contrabando e o narcotráfico. A estrutura inclui três acessos exclusivos para forças de segurança e o arame farpado será colocado para dificultar travessias ilegais.

O governador de Salta, Gustavo Sáenz, defendeu a medida, explicando que não há viés político no projeto.  Segundo ele, a cerca é uma necessidade para regular o ingresso e a saída de pessoas, garantindo que os controles migratórios sejam respeitados.



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