A rainha do rock n’ roll era magnética, com uma presença de palco incendiária, figurinos belíssimos e imponentes e uma voz inconfundível. Tina Turner foi, talvez, uma das figuras mais importantes para falar de uma sexualidade liberta e empoderada. Parte de sua trajetória foi marcada pela violência doméstica e sexual — a qual foi submetida pelo ex-marido, Ike —, mas por meio de suas composições e postura destemida, não só conseguiu dar a volta por cima como se consagrou como um símbolo importante de empoderamento para as mulheres — em especial, mulheres negras. Para além disso, sua performance no palco era sempre carregada de uma sensualidade inerente e hipnotizante: Turner dançava, elétrica, com seus looks com muita pele à mostra, e se posicionava com assertividade, o que fazia com que muitos homens e mulheres caíssem a seus pés.

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