O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu, em entrevista à Folha nesta sexta-feira (28), que conversou com auxiliares sobre estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal em 2022, mas disse que essas possibilidades foram descartadas “logo de cara”.
Ele também afirmou que pretende, mesmo inelegível, registrar sua candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para as eleições de 2026. E disse que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é um bom político, não excepcional, “assim como tem outros pelo Brasil”.
Bolsonaro se tornou réu nesta semana no STF (Supremo Tribunal Federal), acusado de cinco crimes, cujas penas somadas superam 40 anos. Questionado se uma eventual prisão significaria o fim da sua carreira política, disse: “É o fim da minha vida. Eu já estou com 70 anos”.
Apesar de admitir ter falado com auxiliares sobre “alternativas” após perder o último pleito para Lula (PT), Bolsonaro afirmou que “golpe não tem Constituição” e que tudo que estava em discussão consta na Carta Magna.
O ex-presidente disse ainda que as hipóteses conversadas com interlocutores do governo foram descartadas “logo de cara” por uma série de elementos: “O ‘after day’, como é que fica?”, disse.
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