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Deputado italiano pede para que governo do país extradite Carla Zambelli quando desembarcar na Europa | Mundo


O deputado da oposição Angelo Bonelli, da coalizão Aliança Verdes e Esquerda, questionou o governo da Itália se haverá uma colaboração com o Brasil e com a Interpol para extraditar a deputada Carla Zambelli quando ela chegar ao país.

Segundo ele informou em comunicado, foram apresentados questionamentos sobre o tema para os ministros de Relações Exteriores e do Interior da Itália. Bonelli destacou ainda que Zambelli é ‘expoente do partido de Bolsonaro’ e foi condenada a 10 anos de prisão.

‘A Itália arrisca se tornar um paraíso para golpistas. Esperamos uma resposta rápida do governo’, concluiu ele no texto.

Carla Zambelli afirmou que iria para a Europa e ficaria no país por conta da ‘imunidade por ter a cidadania italiana’.

Os questionamentos apareceram no dia em que a deputada teve a prisão preventiva determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Ele ainda realizou bloqueio nos seus bens, pix, cartão de crédito e vencimento, além da verba de gabinete da deputada licenciada.

Moraes também determinou o bloqueio das redes sociais de Zambelli dentro de duas horas e incluiu a deputada licenciada na lista de difusão vermelha da Interpol.

Parlamentar saiu do país

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) anunciou nessa terça-feira (3) que saiu do Brasil e está na Europa. Ela não informou, no entanto, o lugar exato.

Além disso, a congressista disse que iria pedir licença do cargo e que participaria de atividades em diversos países, como França e Itália. Segundo ela, Eduardo Bolsonaro já estaria fazendo um trabalho similar nos Estados Unidos.

‘Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias. Eu vim, a princípio, buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e, agora, eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo’, afirmou ela durante transmissão em um canal do Youtube.

O advogado Daniel Bialski anunciou que deixou a defesa dela por motivo de ‘foro íntimo’.

Zambelli já está automaticamente inelegível por oito anos. Isso após ser condenada por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos falsos. Ela foi condenada a dez anos de prisão e a perda do mandato parlamentar. No entanto, o cumprimento da pena e a perda do mandato só poderão ocorrer após o trânsito em julgado, ou seja, sem possibilidade de mais recursos – a defesa ainda pode recorrer no próprio STF.

Zambelli e o hacker Walter Delgatti foram condenados por incluírem vários documentos falsos no sistema do CNJ, inclusive um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes. O ministro, relator da ação no STF, ainda fez relação do fato com os atos golpistas de 8 de janeiro – a invasão ao sistema ocorreu no dia 4 de janeiro – para Moraes, a proximidade entre as datas não foi coincidência.

Ela afirmou que iria recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal que a condenou por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça e inserção de documentos falsos.

Zambelli negou envolvimento nos crimes e apontou supostas falhas e contradições no depoimento do hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso, à Polícia Federal. A fala ocorreu hoje de tarde para jornalistas na sede do PL, em São Paulo

Zambelli e o advogado de defesa, Daniel Bialski, criticaram o fato da decisão ter sido tomada em plenário virtual, comprometendo o direito à ampla defesa. Bialski afirmou que não há provas materiais que vinculem diretamente a deputada às ações do hacker.

A parlamentar também mencionou que enfrenta problemas de saúde, como a síndrome rara de hipermobilidade articular, disfunções cardíacas e depressão.

Um assessor entregou a ela diante das câmeras, uma caixa com diversos medicamentos, que Zambelli exibiu aos jornalistas.

A deputada disse que condição de saúde dela será apresentada pela defesa como argumento para demonstrar que não tem condições de cumprir pena em regime fechado:

Delgatti e Zambelli foram condenados a oito anos e três meses de prisão por invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Zambelli e o hacker terão de pagar uma indenização estimada em 2 milhões de reais



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