Deputado pelo PL e presidente da Fecomerciários em São Paulo (sindicato que representa empregados do comércio), Luiz Carlos Motta (PL-SP) causou mal-estar na cúpula da UGT pela sua aproximação com a família Bolsonaro.
Em meio às divergências políticas, Motta pediu o licenciamento do cargo de vice-presidente da central, no começo deste ano.
Ele vem sendo criticado por sindicalistas ao classificar como corajosa e coerente a decisão de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de licenciar-se do mandato e ir morar nos Estados Unidos.
“O Motta, desde eleito, demonstra ser um alinhado da extrema direita, que, como se sabe, é inimiga da democracia, dos valores civilizatórios e da ciência. Exatamente o que acontece, hoje, nos Estados Unidos, destino do Eduardo Bolsonaro, um covarde”, diz Enilson Simões de Moura, o Alemão, vice-presidente da UGT.
Ao Painel, o deputado afirmou que o caso de Eduardo não tem relação com a pauta dos trabalhadores.
“Esses comentários do Alemão é só para criar problemas internos. Pedi licenciamento para evitar esses comentários, mas jamais vou votar alguma proposta contra o trabalhador”, afirmou Motta.
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