segunda-feira , 16 junho 2025
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Expectativa de inflação acelera em 2025 e pressiona meta nos próximos anos



Os analistas do mercado financeiro elevaram pela 14ª semana seguida a expectativa de crescimento da inflação neste ano, passando de 5% para 5,08% de acordo com o Relatório Focus desta segunda (20). O boletim do Banco Central elaborado a partir das previsões de agentes econômicos aponta que o indicador seguirá acima do teto da meta de 4,5% em 2025, e pressionará os próximos anos.

Segundo os analistas, a inflação em 2025 também terá um aumento do que era previsto na semana passada, de 4,05% para 4,1% (veja na íntegra). Para 2027 e 2028 a expectativa se manteve em 3,9% e 3,58%.

Essa expectativa de aumento da inflação preocupa o governo principalmente por conta da taxa básica de juros, utilizada pelo Banco Central para segurar o consumo e forçar o indicador para voltar ao centro da meta. A expectativa é de que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem, eleve em um ponto percentual a Selic atual em 12,25%.

Será a primeira prova de fogo do novo presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao cargo. A presidência do Banco Central foi alvo de duras críticas do petista nos últimos dois anos por causa da alta taxa de juros, e há a dúvida se Lula será mais contido agora que tem um escolhido e mais sete diretores na autarquia.

Por outro lado, os analistas preveem também mais um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), de 2,02% para 2,04% neste ano. Já para 2026, a previsão é de um avanço menor, de 1,77%, se mantendo em 2% nos anos seguintes.

Também no Relatório Focus desta segunda (20), os agentes ouvidos pelo Banco Central acreditam que o dólar seguirá no patamar de R$ 6 neste ano e em 2026, e que começará a cair apenas em 2027 para R$ 5,92, mas subindo em 2028 para R$ 5,99.

Por fim, apontam que a taxa básica de juros seguirá alta e alcançará 15% neste ano, começando a ser reduzida apenas em 2026 para 12,25%. Em 2027 para 10,25% e, em 2028, para 10%.



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