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Fonseca explica recusa ao tênis universitário



RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O bom desempenho no Rio Open do ano passado, quando chegou às quartas de final, serviu não só para projetar João Fonseca ao grande público brasileiro como também representou uma virada de chave na sua vida. Então com 17 anos, ele tinha um acordo assinado com a faculdade da Virgínia, nos Estados Unidos. Mas para ingressar no tênis universitário, teria de abrir mão por um tempo da trajetória profissional.

A decisão precisava ser tomada até junho em conjunto com seus pais, mas o torneio carioca ocorrido em fevereiro acabou sanando qualquer ponto de interrogação que pairava em sua cabeça.

“Estou muito feliz com a minha escolha. Não foi uma decisão muito difícil para o meu lado, na minha opinião. Logo depois do Rio Open eu já estava bem decidido sobre o que queria da minha vida e, graças a Deus, está dando certo. Espero que eu consiga crescer cada vez mais. Porém, foi um momento importante para mim ter visitado as faculdades. Aqui no Brasil a gente não tem esse tipo de universidade. Até tinha assinado com uma (Virgínia), mas logo depois do Rio Open eu não conseguia dizer não ao tênis profissional. Então, estou zero arrependido da minha escolha”, disse João Fonseca à reportagem.

COMO FUNCIONA O TÊNIS UNIVERSITÁRIO NOS EUA?

João Fonseca assinou o compromisso com a universidade de Virgínia em 2023. O acordo não o obrigava a ir para a instituição, mas proibia ele de se transferir para outra faculdade caso optasse em ir para o tênis universitário.

A instituição se comprometeria a lhe dar uma bolsa de estudos e custear suas atividades esportivas: treinamento, preparação física e competições. O jovem disputaria a primeira divisão do tênis universitário (NCAA Division I) e, ao sair da faculdade, poderia se profissionalizar de vez.

Em contrapartida, não teria acesso às grandes premiações da ATP. As instituições de ensino dos EUA exigem que os estudantes se mantenham como amadores em seus respectivos esportes. Há um limite de US$ 10 mil anuais em prêmios, e o excedente serve para cobrir custos de viagens e torneios.

DÚVIDA PAIROU ATÉ O INÍCIO DE 2024

A prova de que João Fonseca ficou em dúvida por um tempo foi a estratégia adotada até o Rio Open de 2024, onde se manteve como amador até lá. Para isso, teve que abrir mão da premiação da competição.

Porém, o sucesso no torneio, o carinho do público e a visão de que poderia alçar voos mais altos lhe fizeram tomar a decisão de seguir o caminho profissional, aumentando ainda mais seu laço afetivo com o Rio Open criado ainda quando era criança.

“Eu digo que é um torneio que qualquer brasileiro quer jogar. É o único torneio grande que a gente tem na América do Sul. Então, se você perguntar para qualquer brasileiro, vai falar que esse é um dos torneios favoritos dele”, disse, avaliando o que mudou em sua vida do Rio Open de 2024 para agora:

“Mudou muita coisa. Antes eu era um menino em evolução. E agora sou um menino que acabou de entrar no Top 100, está atingindo coisas legais, mas querendo buscar cada vez mais”, disse Fonseca.



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