O Fundo Clima, que investe recursos em projetos de enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas, aprovou R$ 10,2 bilhões em crédito no ano passado, ante 803 milhões em 2023 e R$ 1,11 bilhão em 2022, de acordo com dados do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A maior concentração dos recursos foi a projetos de transição energética no Sudeste, com R$ 4,191 bilhões. Em seguida, os maiores volumes foram para o Centro-Oeste (R$ 2,081 bilhões), Nordeste (R$ 1,849 bilhão), Sul (R$ 1,618 bilhão) e Norte (R$ 461 milhões).
Entre os principais projetos que usam recursos do Fundo Clima no Nordeste estão investimentos em fontes renováveis de energia, como eólica e solar, que acrescentariam cerca de 450 MW de capacidade instalada ao Sistema Interligado Nacional. O dinheiro também está sendo usado para executar o plano de investimentos em recursos hídricos no Ceará.
“O BNDES é o maior financiador de energia limpa do mundo, com mais de US$ 36 bilhões destinados a projetos para o setor no Brasil desde 2004, segundo pesquisa da Bloomberg”, diz o presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante.
Ele acrescenta que o fundo permite aprofundar a estratégia de fortalecimento da economia verde, descarbonização e da sustentabilidade ambiental, “principalmente neste cenário de crescimento global do negaciocismo climático.”
Criado em 2009, o Fundo Clima é um instrumento do governo federal para combater os efeitos das mudanças climáticas. Ele é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e administrado pelo BNDES.
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