A administração de Donald Trump anunciou neste domingo (23) que está eliminando cerca de dois mil cargos na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). Com isso, a maioria dos funcionários restantes na entidade – com exceção de líderes e pessoas em funções essenciais – foi colocada em licença administrativa globalmente.
A informação foi transmitida aos servidores da Usaid por um e-mail, segundo a Reuters. “Lamento informar que você foi afetado por uma ação de Redução de Força”, diz um trecho do informe. Aqueles que receberam a nota serão dispensados do serviço federal a partir de 24 de abril, acrescentou o e-mail.
O governo Trump pretende deixar menos de 300 funcionários no cargo, além de alguns milhares de funcionários contratados localmente no exterior que atuam em “funções críticas de missão, liderança central e/ou programas especialmente designados”, segundo explicou o e-mail.
A ação de reduzir o tamanho da Usaid começou com Elon Musk, que chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). O empresário acusou a agência de ajuda externa dos EUA de manter “gastos desnecessários”. Um dos casos divulgados recentemente aponta que fundos da Usaid foram destinados a grupos que apoiam o terrorismo no Oriente Médio.
Com esse e outros gastos questionáveis, Trump agiu para reduzir a força da agência primeiramente com a imposição de uma pausa de 90 dias no envio de recursos ao exterior. Depois, o presidente nomeou o Secretário de Estado, Marco Rubio, como diretor interino da Usaid para essa reestruturação.
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