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Inflação desacelera na Argentina pela 8ª vez consecutiva



O índice de preços ao consumidor (IPC) na Argentina fechou 2024 com uma taxa de inflação de 117,8% em dezembro em relação ao mesmo mês no ano anterior, o que marca sua oitava desaceleração consecutiva em períodos interanuais medidos mensalmente, segundo indicou o novo relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), divulgado nesta terça-feira (14).

Os novos dados elencados mostram que a Argentina fechou o ano com uma inflação acumulada bem abaixo da apresentada em 2023, que chegou a 211,4%, uma vitória para o presidente Javier Milei, que desde a posse presidencial, em dezembro de 2023, iniciou uma política de austeridade fiscal para conter a crise ainda enfrentada pela população argentina.

Ainda de acordo com o Indec, os preços ao consumidor no último mês de 2024 aumentaram 2,7% em relação a novembro, um leve acréscimo na variação mensal em comparação com a inflação de 2,4% registrada entre outubro e novembro.

O relatório aponta ainda que os preços dos bens aumentaram 1,9% no mês passado em relação a novembro, enquanto os de serviços subiram 4,4%. Na comparação interanual, as altas foram de 96,3% e 189%, respectivamente. As menores variações de preços foram observadas em vestuário e calçados (1,6%) e equipamentos domésticos e manutenção (0,9%).

Os números divulgados nesta terça-feira coincidem com as previsões coletadas todos os meses pelo Banco Central da Argentina, que indicavam precisamente que a inflação encerraria 2024 em 117,8%, com uma taxa mensal de 2,7% em dezembro.

Após a súbita desvalorização do peso argentino ordenada pelo governo Milei assim que assumiu a Casa Rosada, e o impacto de suas primeiras medidas políticas, os preços iniciaram uma tendência de queda na Argentina como resultado de um forte ajuste fiscal e monetário.

O novo resultado surge apenas um mês após o Indec apontar que o Argentina saiu do período de recessão no terceiro trimestre do ano, resultado que foi acompanhado de um crescimento de 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) entre julho e setembro, em comparação ao três meses anteriores.

O Plano Motoserra de Milei já promoveu cortes drásticos de gastos no Estado e iniciou uma forte política de desregulamentação.



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