A prévia da inflação do mês de janeiro subiu 0,11% de acordo com dados do IBGE divulgados nesta sexta (24). O chamado Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi pressionado para cima por causa dos alimentos e bebidas, que tiveram uma variação de 1,06% – a maior entre os nove segmentos analisados.
O tomate voltou a ser o vilão dos alimentos, como ocorreu no passado, com um aumento de 17,12%, e do café moído com 7,07%. A alimentação em casa, como um todo, teve uma alta de 1,1% no período pesquisado, enquanto que a fora do domicílio variou 0,93%.
A alta da prévia da inflação em janeiro foi menor do que em dezembro, quando somou 0,34%, mas já soma 4,5% no acumulado de 12 meses. Este é o teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Além dos alimentos, o segmento de transportes também pesou no bolso dos brasileiros, com uma alta média de 1,01% puxada novamente pelas passagens, como ocorreu em alguns meses de 2024. Na prévia de janeiro, viajar de avião ficou 10,25% mais caro.
Os combustíveis também pesaram no mês, com aumentos nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%).
De todos os grupos pesquisados, apenas o de habitação recuou no mês, com uma queda de 3,43% impulsionada principalmente pela redução de 15,46% das tarifas de energia elétrica residencial.
“A queda registrada é em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro”, diz o IBGE em nota.
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