Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores o que, na opinião deles, deve ser feito para impulsionar mais produções nacionais. Principalmente após o sucesso com repercussão internacional de “Ainda Estou Aqui”, assinantes indicam o que o Brasil deve fazer para valorizar sua arte. Confira algumas respostas a seguir.
Maior tempo de exibição nas salas de cinema para assim o brasileiro ir assistir ao filme.
Fabiana Leite Amado (Ribeirão Preto, SP)
Incentivo com bolsas, concursos, passes gratuitos nas escolas.
José Manuel Salcedo (São Paulo, SP)
Criando um incentivo para que as salas de cinema ofereçam ingressos a preços mais baixos para os filmes nacionais; destinando verba para a publicidade desses filmes nos diversos veículos de comunicação.
Amanda Naves (São Paulo, SP)
Parcerias público-privadas entre o Estado e as empresas, adesão de cinemas populares, investimento financeiro em iniciantes no cinema, oficinas de teatro nas escolas para incentivar crianças a serem atores e atrizes.
Pietro Pontes (Fortaleza, CE)
É preciso desmistificar o cinema como algo “erudito” ou inacessível. Boa parte das obras nacionais são de domínio público, graças aos fundos de incentivo, mas essa informação é obscurecida pela falta de políticas públicas que promovam nosso cinema como ferramenta de identidade e reflexão cultural. A arte não é “cortina de fumaça ideológica”, como muitos tentam argumentar; ela é ciência, cultura e resistência.
Maria Clara Santos Donatto (Sobral, CE)
Investindo mais em marketing, pagando influenciadores para divulgarem o filme, assim como os grandes estúdios de Hollywood fazem. Investindo mais em educação, por exemplo, utilizando filmes nacionais para promover debates sobre temas contemporâneos nas salas de aula. Incentivar a formação de profissionais do cinema.
Geralda A. V. Carvalho (São Paulo, SP)
Medidas governamentais e ensino na sala de aula de forma contextualizada com as disciplinas, redução dos impostos sobre os livros e obras brasileiras.
Aline Martins Costa (Belo Horizonte, MG)
Para o cinema brasileiro ser valorizado e fortalecido, é preciso primeiro priorizar os que fazem o cinema acontecer (cineastas, roteiristas, diretores, pequenas empresas e produtoras, que contam com praticamente nenhum apoio do governo ou empresas.
Miguel Chagas (Recife, PE)
Melhorar o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) —esse mecanismo que deveria funcionar para fortalecer a criação de filmes no âmbito nacional, alcançando a rica diversidade de diretores talentosas fora do eixo São Paulo-Rio de Janeiro.
Jon Lewis (Salvador, BA)
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