O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, atribuiu à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o fato de o grupo terrorista Hamas ter libertado três reféns da Faixa de Gaza neste sábado (15). Os reféns foram soltos como parte do acordo de cessar-fogo que também prevê a libertação de 639 prisioneiros palestinos em troca.
“Esta semana, o Hamas tentou violar o acordo e criar uma falsa crise com afirmações falsas”, disse o comunicado do escritório de Netanyahu, acrescentando que “graças à declaração clara e inequívoca do presidente Trump, o Hamas recuou e a libertação dos reféns continuou”.
Netanyahu também atribui a libertação à “concentração de nossas forças na Faixa e seus arredores”.
Nesta madrugada, membros do Hamas libertaram Yair Horn, Sasha Trupanov e Sagui Dekel Chen, três reféns israelenses sequestrados em 7 de outubro de 2023, no Kibutz Nir Oz.
Donald Trump celebrou a libertação
Em mensagem compartilhada na Truth Social, sua rede social, o republicano escreveu que “Israel agora terá que decidir o que fará sobre o PRAZO FINAL DE 12:00 HORAS, de HOJE, imposto para a libertação de TODOS OS REFÉNS”. Em seguida, ele diz que apoiará a decisão que será tomada pelo governo liderado por Benjamin Netanyahu.
O prazo referido por Trump foi um indicado pelo republicano após se posicionar contra o adiamento da troca dos reféns, que havia sido posta em xeque em razão do grupo islâmico afirmar que haviam “violações” dos termos do acordo de cessar-fogo por parte de Israel.
Na ocasião, o presidente americano afirmou que “se todos os reféns de Gaza não forem devolvidos até sábado ao meio-dia, eu diria para cancelarem o cessar-fogo. Que o inferno se espalhe”.
A confirmação por parte do Hamas de que o acordo seguiria normalmente veio na última quinta (13), após um ultimato por parte do governo israelense.
Até o momento, 19 dos 33 israelenses (ou com dupla cidadania) reféns foram libertados, somado a cinco tailandeses. A troca deste sábado marcou mais uma etapa da primeira fase do cessar-fogo, que vai até o primeiro dia de março. Tanto Israel quanto o Hamas se dizem preparados para o início das tratativas da segunda fase.
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