Depois de passar pelo procedimento, o ex-BBB Davi Brito compartilhou o resultado de sua Lipo HD — técnica que esculpe o corpo com maior evidência dos contornos musculares. Ele se junta a nomes como Virgínia Fonseca, Flay, Gabi Martins e Ludmilla, que também apostaram na cirurgia para afinar a cintura e destacar o abdômen. Mas, embora os efeitos sejam notáveis, o apelo visual do método levanta um ponto importante: é possível alcançar definição sem perder a naturalidade?
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Para o cirurgião plástico Josué Montedonio, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e de sociedades internacionais, a resposta está na sensibilidade estética e no domínio técnico. “A melhor Lipo HD é aquela que deixa o corpo com aparência atlética e saudável, sem gritar que foi feita em centro cirúrgico”, afirma ao GLOBO.
Mais do que criar um abdômen “trincado”, o objetivo deve ser valorizar a musculatura já existente, respeitando as proporções e curvas individuais.
Segundo o especialista, a naturalidade do resultado depende de uma série de fatores, entre eles, a qualidade da pele. Peles mais firmes e elásticas aderem melhor à musculatura, favorecendo uma definição harmônica. Já casos de flacidez, estrias ou histórico de variações de peso podem exigir abordagens combinadas. A genética também conta: há quem tenha mais facilidade para evidenciar os músculos, enquanto outros têm estrutura mais plana ou assimétrica.
“Cada corpo reage de uma forma. Por isso, a avaliação personalizada antes da cirurgia é essencial para alinhar técnica, expectativa e realidade”, reforça.
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Nos centros cirúrgicos, avanços tecnológicos têm permitido resultados cada vez mais discretos. O uso de cânulas finas, o controle preciso da profundidade da lipoaspiração e ferramentas como VASER, vibrolipo e Renuvion — que auxiliam na retração da pele — tornam o acabamento mais sutil. Outra tendência é a chamada Lipo de Média Definição, em que os contornos são evidenciados com mais discrição. Em alguns casos, a gordura retirada pode ser reaplicada em pontos estratégicos para suavizar transições e preservar a anatomia corporal.
“O foco deve ser sempre um resultado que valorize o corpo do paciente, sem descaracterizá-lo”, diz Montedonio. Ele ressalta que o pós-operatório tem papel fundamental na durabilidade do efeito: uso correto da cinta compressiva, drenagens linfáticas feitas por profissionais experientes e, em alguns casos, placas anatômicas ajudam na adaptação dos tecidos à nova forma. A longo prazo, a manutenção depende do estilo de vida.
“A Lipo HD entrega uma nova silhueta, mas quem garante que ela se mantenha ao longo dos anos é o paciente. É uma responsabilidade compartilhada desde a primeira consulta”, conclui.
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