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O que é o Signal, aplicativo citado por Fux em julgamento da trama golpista




Aplicativo de mensagens Signal tem foco em privacidade
AP Photo/Jeff Chiu
O aplicativo de mensagens Signal foi citado algumas vezes pelo ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (10) em seu voto durante o julgamento da trama golpista.
De acordo com o relatório da Polícia Federal (PF), o aplicativo foi usado para monitorar autoridades, como o também ministro do STF Alexandre de Moraes.
Mas, afinal, o que é Signal?
O Signal é um aplicativo com foco em privacidade e segurança. Para isso, ele usa um protocolo de criptografia de ponta a ponta, em que ninguém fora da conversa pode interceptar a troca de mensagens. O padrão criado pela plataforma foi adotado pelo WhatsApp em 2016.
Assim como outros aplicativos, o Signal permite enviar mensagens, áudios e figurinhas, além de fazer chamadas de vídeo.
Mas alguns recursos, como o que impede que alguém te encontre pelo número do celular, atraem o interesse de quem precisa de mais privacidade, como informantes, jornalistas e ativistas de direitos humanos, por exemplo.
Figuras como o bilionário Elon Musk, dono do X, da SpaceX e da Tesla, e Edward Snowden, ex-agente da Agência Nacional de Segurança que revelou a existência de um programa de espionagem massiva nos Estados Unidos já recomendaram o Signal.
Lançado em 2012, o serviço é mantido pela Signal Foundation, organização sem fins lucrativos criada em fevereiro de 2018. A entidade diz que sua missão de “proteger a liberdade de expressão e permitir uma comunicação global segura por meio de tecnologia de privacidade de código aberto”.
Signal: Canal não oficial do governo dos EUA
Governo dos EUA adiciona sem querer repórter a grupo que discutia ataques militares
Em março, o Signal chamou atenção após um jornalista americano ser incluído sem querer em grupo de integrantes do governo dos EUA no aplicativo.
No grupo, os integrantes do governo Trump discutiam planos de guerra contra rebeldes houthis, no Iêmen, segundo revelou o editor-chefe da revista americana “The Atlantic”, Jeffrey Goldberg.
“Eu não conseguia acreditar que a liderança da segurança nacional dos Estados Unidos iria comunicar no Signal sobre planos de guerra iminentes”, escreveu Goldberg, que foi incluído em um grupo com o secretário de Estado, o secretário de Defesa e até o vice-presidente dos EUA.
O episódio foi descrito como “uma falha extraordinária” de segurança pelo jornal americano The New York Times.



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