A terceira fase da Operação Big Mobile prendeu 69 suspeitos e devolveu mais de 737 aparelhos roubados, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo. A pasta não disse quantas pessoas continuam presas.
A maioria dos aparelhos (672) foi devolvida na capital paulista, que teve a região central como grande ponto de apreensões de celulares.
Agora a Polícia Civil trabalha para identificar o resto dos proprietários dos 10,7 mil aparelhos apreendidos.
A principal forma de realizar essa identificação é através da consulta do número de Imei (Identificação Internacional de Equipamento Móvel, em português) do celular, um código numérico que funciona como um RG que diferencia o aparelho dos demais.
Por isso, é importante que a vítima forneça a numeração ao realizar o boletim de ocorrência.
“Caso seja possível fazer o processo de forma manual no próprio distrito e com a localização da vítima, o celular será prontamente entregue ao proprietário”, disse o delegado Daniel Borgues, da 1ª seccional de polícia, no centro da capital.
“No entanto, os aparelhos que estejam quebrados, descarregados, sem bateria ou com senha de bloqueio, serão encaminhados para o departamento de inteligência para que com a ajuda de um software seja possível quebrar essa criptografia e realizar a extração desse número de Imei”, complementa o delegado.
Big Mobile
Quase 2.000 policiais participam da operação Big Mobile nesta segunda (10), que ocorreu em todo o estado. Um helicóptero foi usado no apoio.
Na capital, 476 agentes do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) se reuniram na Praça da República, no centro, antes de iniciar os trabalhos. Outros 381 atuaram na região metropolitana. O restante foi distribuído no interior.
Os policiais fiscalizam lojas e imóveis identificados como pontos de receptação. Os endereços foram mapeados a partir de boletins de ocorrência registrados pelas vítimas.
Os celulares foram encaminhados para diversas delegacias que, a partir de agora, identificam a procedência.
Na operação realizada nesta segunda, mais de 1.500 mil boletins de ocorrência registrados de janeiro até o final de fevereiro foram analisados pelos policiais.
A partir das informações fornecidas pelas vítimas foi possível identificar o último local que o sinal GPS indicou, afirma a SSP.
As fases anteriores da operação, em janeiro, resultaram na recuperação de mais de 16 mil celulares na capital e na Baixada Santista.
No total, em 2024, a Polícia Civil recuperou 39 mil aparelhos, dos quais quase 36 mil foram devolvidos aos donos.
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