“Adolescência” se consolidou como um fenômeno. No contexto audiovisual, de acordo com dados da Netflix, ela é a minissérie mais assistida na plataforma nas duas primeiras semanas de exibição, com 66,3 milhões de visualizações. No contexto social, tem pautado conversas nas redes, nas escolas, em grupos de pais e mães —e de jovens.
A série de ficção que pautou a realidade também foi pautada por ela: a história do garoto de 13 anos acusado de matar a facadas uma colega de escola, foi inspirada em ataques no Reino Unido. Em “Adolescência” —resumidamente, para evitar spoilers—, a suspeita é que o crime tenha relação com hostilidades nas redes sociais e com grupos misóginos online.
A violência que é tema central da produção britânica desencadeia outros debates, como o uso das redes sociais, a convivência escolar, o bullying, a misoginia e a comunicação entre pais e filhos.
O Café da Manhã desta sexta-feira (28) discute essas questões com Vanessa Cavalieri, juíza da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro. Ela é autora de um protocolo de prevenção da violência em escolas e faz palestras sobre o tema com pais e adolescentes. No episódio, conta como “Adolescência” se cruza com o que ela vê diariamente no trabalho, trata da importância de supervisionar os filhos na internet e discute a responsabilidade de pais, mães, educadores, escolas, plataformas digitais —e dos jovens.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Gustavo Luiz, Laura Lewer, Lucas Monteiro e Maurício Meireles. A edição de som é de Thomé Granemann.
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