Preservação
“Desabamento de teto de igreja em Salvador deixa 1 morto e ao menos 5 feridos” (Cotidiano, 5/2). O que o Brasil faz com seu patrimônio histórico é a prova irrefutável do seu atraso intelectual e moral.
Hernandez Piras (São Paulo, SP)
Tem quase dez anos que iniciaram o processo para autorização de reforma e agora caiu! Todos dessa imensa burocracia de aprovações deveriam ser punidos. Inclusive pelo homicídio.
Natalia Torres (Brasília, DF)
“Salvador tem 405 imóveis com risco de desabamento, segundo relatório da Defesa Civil” (Cotidiano, 6/2). A igreja e o convento estavam na relação da defesa civil como imóveis com alto risco? Por que a ordem foi assinada e os serviços não foram iniciados e as visitações interrompidas?
Rodrigo Barbosa Mesquita Neiva (Recife, PE)
“Igreja de São Francisco, em Salvador, é revestida de ouro e patrimônio nacional” (Cotidiano, 5/2). Podia ser cravada de diamantes, se não tem segurança não deveria estar aberta ao público. Responsabilidade de muitos na tragédia, sem exclusão.
Paulo R. Justo (Cabo Frio, RJ)
Driblar a inflação
“Lula vira alvo da oposição após dizer que brasileiros devem evitar alimentos caros” (Mercado, 6/2). O Lula pensa que o povo é tão despreparado quanto ele! Pare de falar bobagens! Não faça pronunciamentos de improviso que são um desastre, linguístico e conceitual.
Rubens Marques (Valinhos, SP)
Se o supermercado está caro é só o povo não comprar? Foi demais.
Ana Caixeta (Patos de Minas, MG)
Emendas
“Flávio Dino libera recursos de emendas a mais cinco ONGs e entidades” (Brasília Hoje, 4/2). Nesses 36 anos de Constituição, o que mais se observa no cenário político do país? Surge o consenso das emendas, com seus coadjuvantes em busca de fatias do Orçamento federal, mas pouco se fala da busca de resultados diante do interesse público, que cabe ao Congresso e demais poderes verificar.
Paulo Roberto de Andrade (Piracicaba, SP)
Avanço
“Dívida pública federal cresce 12,2% e chega a R$ 7,3 tri em 2024, aponta Ministério da Fazenda” (Mercado, 4/2). Tríade da servidão financeira: juros altos, inflação alta e dívida pública explosiva.
Gilson M. Teixeira (São Paulo, SP)
Discurso
“USP, Fiocruz, Ieps e UFRJ emitem nota em solidariedade à médica acusada de difamação pelo CFM” (Saúde, 5/2). Gostaria de ver certas pessoas e grupos de interesse que vivem esbravejando contra supostos cerceamentos de liberdade de expressão virem a público defender, com a mesma estridência, o direito dessa pessoa de emitir suas opiniões em defesa da ciência e contra as tentativas de censura do CFM.
Luis Leal (Florianópolis, SC)
Pressão dos EUA
“Panamá cancela acordo econômico da Nova Rota da Seda com a China” (Mercado, 6/2). Na briga entre o rochedo com o mar quem se ferra é o marisco.
Marcos Longaresi Carvalhães (Sertãozinho, SP)
Novo recorde
“Janeiro de 2025 foi o mais quente da história, apesar de surgimento do La Niña” (Ambiente, 6/2). O mais risível é ver os ignorantes tentando enfiar a cabeça no buraco da terra plana como faz um avestruz alegórico para ver se a realidade que se impõe vai embora. Ficam inventando teorias de conspirações e apelidos pejorativos aos que simplesmente colocam os fatos na mesa, ignorando a ciência.
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)
Perfuração óssea
“Médicos de hospital em São Paulo usam furadeira doméstica em cirurgias” (Saúde, 6/2). A expressão de que “médico é mecânico de gente” subiu para um outro patamar. Um absurdo!
Raony Ribeiro (Juiz de Fora, MG)
Sustentabilidade
“Por que a moda rápida e barata virou um problema ambiental?” (TV Folha, 6/2). Como leiga, já tinha me ocorrido essa questão. Sou do tempo em que íamos à loja escolher o tecido, levar na costureira, medir, voltar lá para provar. Um processo que demorava cerca de um mês. Era comum os irmãos mais novos aproveitarem roupas encostadas pelos mais velhos porque cresciam ou engordavam. A facilidade de hoje tem custo ambiental alto.
Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)
Estilo de vida
“Cara tradwife” (Joanna Moura, 4/2). Meu sonho é conhecer uma tradwife de 40, 50, 60 anos que defenda esse estilo de vida. Até agora, só vi jovens no início do casamento.
Janaina de Moraes Santos (São Paulo, SP)
O glamour fora das redes —sociais e de descanso— tem momentos chinelos, luvas de borracha e aroma de refogado que nem as coifas mais poderosas ou os ótimos produtos de limpeza conseguem eliminar. O mundo em preto e branco, na vida doméstica ou no mundo corporativo, é para quem dá conta do trabalho. Parabéns às que dominam os dois cenários, especialmente sem retaguarda.
Eliete Della Santina (Vinhedo, SP)
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