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renúncia da Ucrânia à Otan é crucial para acordo de paz



O vice-ministro das Relações Exteriores do regime da Rússia, Alexandr Glushkó, declarou nesta sexta-feira (24) que a renúncia de Kiev à adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é um elemento essencial para a resolução do conflito iniciado pela invasão de Putin ao país vizinho em fevereiro de 2022. A declaração foi feita durante uma entrevista ao canal estatal russo Rossía-24.

“Para nós, isso [a renúncia de Ucrânia à entrada na Otan] é um dos elementos-chave para um possível acordo sobre o conflito na Ucrânia, um elemento que tem relação direta com as causas desse conflito”, afirmou Glushkó.

O diplomata russo enfatizou que a possibilidade de integração da Ucrânia à Otan impede qualquer chance de alcançar a paz na região.

“A potencial incorporação da Ucrânia na Otan exclui a consecução da paz na Ucrânia e, de maneira mais ampla, a criação de uma arquitetura de segurança”, argumentou.

Glushkó destacou que Moscou buscará garantias legais “firmes” que impeçam a adesão de Kiev à aliança militar ocidental.

“Não só buscaremos férreas garantias jurídicas internacionais que excluam a membresia da Ucrânia na Otan em qualquer forma, mas também insistiremos que isso se torne parte da política oficial da própria aliança”, pontuou.

A Rússia classifica como “catastrófica” para a segurança da Europa a decisão da cúpula da Otan em Bucareste, em 2008, que abriu as portas para a adesão futura de Ucrânia e Geórgia.

“Se essa formulação não for retirada, haverá uma ambiguidade que é absolutamente inaceitável para nós, quando falamos da necessidade de alcançar uma solução viável, sustentável e firme para o conflito na Ucrânia e seus arredores”, alertou o vice-ministro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (23) que está disposto a se reunir “imediatamente” com o ditador russo, Vladimir Putin, para negociar um acordo de paz para a Ucrânia. Nesta sexta, Putin demonstrou boa vontade em conversar com o presidente americano para negociar o fim do conflito.

Desde o início da invasão russa, a Otan reforçou o suporte militar a Kiev, algo que Moscou considera uma ameaça direta à sua segurança nacional. A Rússia argumenta que o conflito está profundamente enraizado na expansão da aliança militar em direção ao Leste Europeu, o que, segundo o Kremlin, viola acordos tácitos do pós-Guerra Fria.



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