Nos últimos anos, o Rio e São Paulo tiveram duas execuções retumbantes. A da vereadora Marielle Franco, em 2018, e a de Vinícius Gritzbach, no aeroporto de Guarulhos, em novembro passado.
Cerca de 20 pessoas estão presas por algum tipo de envolvimento nesses atentados.
A lista tem uma curiosidade: nela faltam bandidos com dedicação exclusiva ao crime e abundam policiais ou ex-policiais.
O matador de Marielle e seu motorista eram ex-sargentos da Polícia Militar do Rio.
No caso de Gritzbach, a promiscuidade foi maior. Um PM da ativa é suspeito de ter feito os disparos. Outros 14 faziam bicos ilegais (e tolerados) nas escoltas do empresário, que tinha negócios com o PCC e colaborava com o Ministério Público. Nesse lote, ao menos cinco PMs estiveram na tropa de elite da corporação. (O matador de Marielle havia servido numa unidade semelhante, no Rio.)
Se os bandidos tivessem um sindicato, fariam um protesto, denunciando esses policiais por concorrência desleal e exercício ilegal da atividade.
Em tempo: os mandantes da morte de Marielle seriam os irmãos Brazão, gente do andar de cima.
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