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Silveira diz que preço do diesel deve cair “em breve”



O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (5) que o preço do diesel deve cair em breve. A Petrobras reajustou o valor do combustível para as distribuidoras em R$ 0,22 no último dia 31. Com isso, o litro do diesel do tipo A passou a custar, em média, R$ 3,72.

Esse valor ainda é somado a impostos federais e estaduais, além das margens de lucro das distribuidoras e dos postos. Em entrevista à CNN Brasil, o ministro destacou que, mesmo após as “reonerações necessárias”, o preço do diesel está abaixo do praticado em dezembro de 2022.

“Temos o preço do diesel abaixo de dezembro de 2022, quando o litro na bomba era R$ 6,38, hoje está R$ 6,36. Isso quer dizer que, se considerarmos a correção [da inflação] de lá para cá, nós ainda temos o preço do diesel 12% a 15% abaixo”, disse.

“Não há motivo para dizer que o preço do diesel está acima da média, até porque nós acabamos com o preço de paridade internacional. Nós estamos sob estabilidade. Há uma perspectiva inclusive de estabilidade de preços e até de queda no futuro e eu acredito que em um futuro breve”, acrescentou Silveira.

O ministro não deu detalhes sobre quais medidas levarão à queda no valor do combustível. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou que não autorizou o aumento.

“Desde o meu primeiro mandato que eu aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e derivado de petróleo é a Petrobras, e não o presidente da República”, afirmou o mandatário em coletiva de imprensa.

Caminhoneiros devem decidir sobre greve em reunião no sábado

As lideranças dos caminhoneiros devem se reunir neste sábado (8) no Porto de Santos (SP) para discutir a possibilidade de iniciarem uma greve após o aumento do diesel, informou a Agência Brasil.

Entre os pontos afetados estão a jornada de trabalho, pausas para descanso e o repouso semanal dos motoristas profissionais. A princípio, a determinação teria caráter retroativo e poderia gerar impactos trabalhistas. Em agosto de 2024, confederações empresariais recorrem para que a Corte torne os efeitos válidos a partir da data da decisão.



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