Estreante na presidência da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Ricardo Teixeira (União Brasil) fez uma espécie de cursinho com os seus antecessores para assumir “o maior desafio da carreira”, como disse no dia em que tomou posse.
À frente do Legislativo paulistano desde o dia 1º de janeiro, Teixeira já conversou com os ex-presidentes Milton Leite (União), Eduardo Tuma (ex-PSDB), José Police Neto (PSD), Antonio Donato (PT) e José Américo (PT).
Ele também se reuniu com Walter Feldman, ex-vereador e ex-presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
“Tenho buscado ouvir todos os ex-presidentes, entender o que eles fizeram, as dificuldades que tiveram. É uma troca de informações muito positiva, pois todos já tiveram essa experiência de dirigir a Casa”, afirma Teixeira.
“Faz parte do meu perfil, que é de dialogar muito e aprender com quem veio antes”, prosseguiu.
Teixeira está em seu sexto mandato de vereador e já foi secretário municipal de Mobilidade e Trânsito; Subprefeituras; e do Verde e Meio Ambiente.
Em um acordo do União com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) coube a Teixeira assumir no começo deste ano a cadeira de Leite, que presidiu a Câmara por seis anos.
Logo na posse, Teixeira se referiu a Leite como “professor” e “mito”.
Na conversa com Tuma, por exemplo, Teixeira absorveu um conselho sobre como lidar com as emendas impositivas, conforme relatou em entrevista à Folha. “Entrei nessa pauta porque a oposição sempre reclama que suas emendas não são executadas a tempo. Consultei todos os ex-presidentes, como o Eduardo Tuma, que contou que quando ele era presidente e Bruno Covas era prefeito [ambos do PSDB], ele parava a sessão até que as emendas da oposição fossem acertadas”, disse Teixeira.
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