A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quinta-feira (23) os suspeitos de participarem do sequestro da modelo Luciana Curtis e da família dela, em novembro de 2024.
A operação da DAS (Delegacia Antissequestro) cumpre 12 mandados de prisão temporária e outros 14 de apreensão em São Paulo, Guarulhos e Suzano. Até agora, nove suspeitos foram presos, de acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública).
As investigações começaram logo após o sequestro. Em 30 de novembro, uma mulher envolvida no crime foi identificada. Ela lavava dinheiro para a quadrilha por meio de uma lotérica, onde trabalhava, de acordo com a investigação.
“Após a prisão dela, os demais envolvidos foram identificados e os investigadores conseguiram, junto à Justiça, a expedição dos mandados, que são cumpridos hoje na Operação Crisandália”, afirmou a SSP.
A modelo foi sequestrada em 27 de novembro. Ela estava acompanhada do marido, o fotógrafo Henrique Gendre, e da filha de 14 anos.
O cativeiro no qual foram mantidos por 12 horas tinha cobras e escorpiões. O local, na Brasilândia, zona norte da capital paulista, era um barraco precário feito de madeira e telhas em uma área isolada. O sequestro aconteceu quando a família saía de um restaurante no Alto da Lapa, na zona oeste. Eles foram ameaçados com arma de fogo.
As ações, coordenadas pela DAS, têm apoio do DOE (Departamento de Operações Especiais), Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e do GER (Grupo Especial de Reação).
Curtis tem 47 anos, é filha de uma brasileira e um britânico e teve uma carreira de sucesso nas décadas de 1990 e 2000. Ela e Gendre tem duas filhas.
No início dos anos 2000, se tornou o rosto da Revlon. Curtis também já representou marcas como L’Oreal e desfilou para grifes como Victoria’s Secret, Arden B., Harrods e H&M, além de várias edições da São Paulo Fashion Week.
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