Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores de que maneiras é possível combater o feminicídio no Brasil. Confira algumas respostas a seguir.
Desconstruir o papel do homem nas sociedades. Os homens há milênios de anos foram educados e se desenvolveram como sendo um ser mais forte, que não pode chorar, ser traído ou enfrentado por uma mulher. É de suma importância que quem detém os meios de comunicação, igrejas e os detentores do poder se unam, juntem com toda a sociedade em prol da desconstrução do papel do homem nas sociedades.
Renata Ribeiro Mercês (Feira de Santana, BA)
Tão importante quanto as medidas punitivas são as medidas educativas visando à mudança de mentalidade social sobre a violência contra as mulheres. Meninas e meninos devem receber, desde cedo, e durante toda a sua formação escolar, educação sistemática e lúcida visando à sensibilização, ao repúdio absoluto e à denúncia de agressões físicas e morais.
Mônica Damous Duailibe (São Luís, MA)
Com muita campanha de conscientização, talvez obrigatória, sobre a causa nos principais meios de comunicação, especialmente TV aberta, e nas escolas.
Pedro Kopschitz Bastos (Juiz de Fora, MG)
Penso que criando um plano de segurança pública voltado para o combate ao feminicídio. Com policiais treinados que trabalhem junto com associações civis, ONGs, Ministério Público e o Judiciário. Além de um programa de educação que vise combater o machismo, desde a primeira infância até o ensino médio.
Jardiel Carvalho (São Paulo, SP)
Educação, educação e, por último, educação. Que haja uma grade curricular, desde a tenra idade, que ensine que o respeito pelo outro seja o fundamento das relações.
Regina Elaine Gois Coutinho Lopes (Ourinhos, SP)
Nós não nos sentimos seguras em lugar nenhum, abaixamos a cabeça ao passar por um grupo de homens —não porque nos sentimos inferiores, mas porque temos medo de ser estupradas, agredidas, desrespeitadas. Até quando isso? Esses monstros fazem isso porque não têm medo da lei, não têm medo da Justiça. Então deixem essas leis mais rígidas! Façam eles temerem!
Maria Clara de Jesus Souza (João Pessoa, PB)
Com penas mais severas da lei aos agressores, proteção mais eficiente às vítimas em todo o território brasileiro e informações acessíveis e correntes a respeito da violência contra a mulher. Com apoio constante às vítimas, por meio de psicanalistas, psicólogos, médicos de forma acessível e gratuita. Por meio de assistência financeira às vítimas que precisam reconstruir suas vidas.
Rosa Foloni (Bariri, SP)
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